Tecnologia

Startup americana desenvolve capacete capaz de “ler” a mente de quem estiver usando

A startup norte-americana Kernel desenvolveu um capacete capaz de “ler” a mente de quem estiver usando.

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Dois dispositivos que analisam o comportamento dos neurônios, medem impulsos elétricos e o fluxo sanguíneo foram criados pela empresa, cada um deles custando US$ 50 mil (cerca de R$ 253 mil em conversão direta).

O investimento para o desenvolvimento dos capacetes, por sua vez, foi de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 253 milhões em conversão direta).

Capacete capaz de “ler” a mente deverá se tornar mais acessível

De acordo com o CEO da Kernel, Bryan Johnson, os primeiros clientes a obter os capacetes são instituições de pesquisa e empresas.

Essas empresas e instituições tem como principal objetivo entender ainda mais o que se passa na cabeça de seus consumidores.

Além disso, o equipamento também deverá ter outras utilidades, podendo atuar na compreensão detalhada do envelhecimento cerebral, concussões e também derrames.

Segundo a Kernel, com o passar do tempo, a tecnologia deverá se tornar cada vez mais acessível, custando aproximadamente o valor de um smartphone de última geração.

Flow e Flux

Os dois dispositivos criados foram batizados de “Flow” e “Flux”, e cada um conta com diferenças em suas características.

O Flow é similar ao capacete de ciclistas, com vários painéis de alumínio por fora para envolver a cabeça do usuário e, por dentro, conta com diversos sensores.

Esses sensores realizam a leitura dos sinais cerebrais, captando mudanças nos níveis de oxigenação do sangue, através de uma da análise das partes do cérebro que são ativadas quando os neurônios disparam sinais específicos.

Após o disparo desses sinais, o sistema do Flow lança pulsos de laser para identificar onde ocorreu essa alteração e, logo após, calcula a quantidade de fótons refletidos.

Há um fio na parte traseira do capacete, responsável por realizar a conexão com o computador via cabo USB-C comum:

Já o Flux conta com diversos fios, que medem a atividade eletromagnética e a velocidade dos neurônios durante o processo em que íons fluem de dentro para fora das células.

No Flux, exitem pequenos magnetômetros que foram desenvolvidos para detectar mudanças no comportamento elétrico do cérebro, vendo quais partes “acendem” durante determinadas atividades específicas.

Com a tecnologia desenvolvida, é possível obter informações sobre as áreas cerebrais responsáveis pela:

  • emoção;
  • memória;
  • atenção;
  • excitação;
  • aprendizagem.

“Em vez de ter um chip de computador implantado dentro do cérebro, como é o caso da Neuralink de Elon Musk, nosso sistema não é invasivo. Ele consegue fazer uma leitura completa sobre o que acontece com os neurônios por meio de lasers capazes de registrar a atividade cerebral”

Bryan Johnson

Fonte: Canaltech

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Kernel

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