Inovação

Sistema de refrigeração resfria objetos a -196º C sem consumir energia

Um novo sistema de refrigeração que é capaz de resfriar objetos a -196º C sem consumir energia foi criado por cientistas da Alemanha.

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Nicola Kershbaumer e seus colegas da Universidade Ludwig-Maximilians de Munique foram os responsáveis pela criação e desenvolvimento desse novo dispositivo.

Esse equipamento gera um gradiente de calor em um objeto à distância, devido a um controle que é direcionado e sem contato da distribuição de radiação térmica.

Novo sistema de refrigeração traz taxa de resfriamento de até 26,4 mK/s

De acordo com Kerschbaumer, foi simulado o efeito do Universo distante (o frio do espaço), com o auxílio de um criostato distante;

O criostato é uma espécie de unidade de resfriamento, que tem como principal objetivo atingir e manter as temperaturas extremamente baixas.

Para coletar a radiação térmica de onda longa emitida por um objeto, foi necessário o auxílio de uma configuração óptica especial e também de um arranjo de espelhos elípticos.

Como resultado, houve a coleta da radiação térmica de onda longa emitida por um objeto (inicialmente em temperatura ambiente), onde focalizaram o calor em uma placa.

A placa foi colocada no centro do criostato, sendo então possível criar uma “via de mão única” para a radiação térmica emitida.

Essa via de mão única é um diodo termal, que foi o grande responsável pelo resfriamento efetivo da amostra.

Refrigeração passiva resfria objeto a -196 ºC sem gastar energia

Resultados do método de resfriamento

Em uma aplicação inicial, o método de resfriamento sem contato foi particularmente eficaz segundo a equipe para o super-resfriamento de líquidos.

O super-resfriamento é uma técnica muito utilizada em laboratórios por sua eficiência, porém depende de equipamentos de refrigeração intensivos em energia.

Nesta aplicação, a amostra dentro do criostato foi de 26 ºC até -196 ºC em 45 minutos, com uma taxa de resfriamento de até 26,4 mK/s.


Fonte: Inovação Tecnológica

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Nicola Kerschbaumer/Jochen Feldmann/LMU

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