Inovação

Startup anuncia projeto de energia geotérmica à 20 km embaixo da terra que será praticamente ilimitada

A Quaise recentemente anunciou um projeto de energia geotérmica à 20 km embaixo da terra que deverá ser praticamente ilimitada, ao utilizar uma broca de fusão.

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A broca de fusão é a responsável por perfurar um buraco de cerca de 20 km de profundidade, a fim de extrair a energia limpa e quase ilimitada utilização a energia geotérmica.

De acordo com as informações divulgadas pela Quaise, a energia geotérmica é a única solução renovável e inesgotável com potencial para disponibilizar a todos lugares do planeta.

Essa energia está disponível a todos, não sendo necessário ultrapassar a crosta terrestre ou o manto, sendo possível a captar em apenas 20 km abaixo da superfície. https://youtu.be/_Bu5JFGJJp8

Projeto de energia geotérmica da Quaise

Os pesquisadores podem obter uma temperatura de até 500° nessa profundidade, o que é o suficiente para realimentar a maioria das usinas de energia movidas a combustíveis fósseis em todo o mundo.

A startup recentemente arrecadou US$ 40 milhões em financiamento, que será aplicado na tecnologia de fusão para perfurar um dos buracos mais profundos de todo o tempo.

Para isso, será utilizada a girotron, uma máquina normalmente usada para criar ondas eletromagnéticas milimétricas, a fim de superaquecer o plasma em reatores de fusão nuclear.

Ao invés do plasma utilizado nos reatores, a Quaise apontaria o equipamento para o solo, a fim de o perfurar com os feixes de energia.

Para Paul Woskov, engenheiro sênior de pesquisa de fusão do MIT, apenas 0,1% dessa energia geotérmica dele seria capaz de “suprir as necessidades de energia do mundo inteiro por mais de 20 milhões de anos”.

Como resultado, a sonda irá combinar a perfuração rotativa convencional com a perfuração de energia direcionada por onda milimétrica movida a girotron. Atualmente, a energia geotérmica atualmente fornece apenas cerca de 0,3% do consumo global de energia, apesar de seus diversos benefícios, como:

  • pouco espaço ocupado na superfície;
  • cada país terá sua própria fonte de energia;
  • sem emissão de carbono;
  • imensa energia;
  • entre outros.

Fonte: QuaiseNew Atlas e Canaltech

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Quaise

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