A startup Max Space está inovando com planos para levar ao espaço módulos infláveis que podem se expandir até o tamanho de estádios.
A ideia é que, em 2026, o primeiro desses módulos seja enviado ao espaço em uma missão compartilhada com a SpaceX.
A revolução da habitação espacial
A tecnologia por trás desse avanço utiliza materiais expansíveis, que podem ser compactados para economizar espaço durante o transporte e depois inflados em órbita.
Isso promete reduzir os custos e simplificar o processo de construção de habitats no espaço, seja em órbita ou no solo lunar.
O projeto da Max Space
A Max Space está à frente desse projeto ambicioso, com o objetivo de oferecer uma alternativa viável e econômica às grandes estações espaciais comerciais.
Seus módulos, ao serem inflados, transformam-se em vastas estruturas que podem servir tanto para habitação humana quanto para armazenamento.
Estratégias de lançamento e construção
O desafio de construir uma estação espacial funcional foi exemplificado pelo projeto da Estação Espacial Internacional (ISS), que custou cerca de $100 bilhões.
A Max Space, por outro lado, planeja implantar uma estação com capacidade similar por apenas $200 milhões, incluindo os custos de lançamento. Isso seria possível através de um único lançamento da estrutura inflável.
Avanços e segurança
Utilizando a técnica de arquitetura isotensóide, os módulos da Max Space prometem não apenas eficiência espacial mas também uma resistência superior.
Esse método permite que a parte da fibra estrutural permaneça livre, o que significa que não é confinada ou restrita pelos elementos circundantes.
Essa liberdade permite que as fibras assumam uma geometria ou forma ideal, que maximiza sua capacidade de suportar cargas.
Além disso, a empresa utiliza uma abordagem inovadora para tornar os expansíveis mais seguros e resistentes para uso humano do que módulos rígidos típicos. A arquitetura consiste em um “sistema multicamadas de blindagem balística baseada em fibra de muito maior resiliência do que alumínio e titânio.”
A visão é de que essas estações possam, eventualmente, servir como habitats humanos na Lua e em Marte.
Competição e progresso
A Max Space não está sozinha nessa corrida. A Sierra Space também está desenvolvendo um habitat inflável chamado LIFE, com planos de ter uma estação espacial operacional de três andares até 2030.
Em um teste recente, um protótipo foi submetido a uma explosão controlada para avaliar a segurança do design inflável.
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Fonte: Interesting Engineering
