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Armas inteligentes que só podem ser disparadas por seus donos começam a ser usadas nos EUA

Armas inteligentes que só podem ser disparadas nas mãos de usuários autorizados, normalmente seus donos, começaram a ser utilizadas nos Estados Unidos. 

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As pistolas que usam leitor de impressão digital, sensor de proximidade e também senha para disparar entraram na fase final de testes no país. 

LodeStar Works demonstrou à imprensa e investidores do setor, onde utilizaram uma pistola de 9 mm com este sistema personalizado.  

Segundo o cofundador da empresa, Gareth Glaser, eles se inspiraram em histórias de crianças baleadas enquanto brincavam com as armas de seus pais, buscando impedir essas tragédias. 

Glaser também afirmou que essa tecnologia pode ajudar a reduzir suicídios, inutilizar pistolas perdidas ou roubadas, além de fornecer segurança para policiais e guardas prisionais, que não terão que se preocupar se suas armas caírem nas mãos de bandidos. 

Além disso, o SmartGunz também informou que um modelo semelhante, mais simples e que traz menos funções já começou a ser testado por policiais no estado do Kansas, nos EUA. 

Saiba mais sobre as armas inteligentes que só podem ser disparadas por seus donos 

 

Armas inteligentes utilizam dois tipos de sistemas para verificar a autenticidade de seus usuários, sendo eles: 

  1. Tokens que funcionam via radiofrequência (RFID), instalados em pulseiras, relógios, anéis e outros dispositivos vestíveis que fazem confirmação com base na proximidade. 
  1. Tecnologia de reconhecimento biométrico, que libera o funcionamento após identificar características biológicas do usuário, como impressão digital, diagnóstico da palma da mão ou comprovação da empunhadura do proprietário. 

Para aumentar a segurança dessas armas, o modelo em testes da LodeStar também possui um leitor integrado de impressão digital e um chip de proximidade ativado por meio de um aplicativo de celular. 

A empresa planeja lançar a pistola inteligente por cerca de US$ 895 (aproximadamente R$ 4700 em conversão direta, no câmbio atual). 

variante desenvolvida pela SmartGunz virá com um sistema proprietário de identificação por radiofrequência que só dispara quando um chip embutido na arma se comunica com outro chip usado por seu dono.  

No caso da SmartGunz, a versão para policiais custará US$ 1.795 (R$ 9.400) e o modelo civil sairá por, no mínimo, US$ 2.195 (R$ 11.500). 

Os dispositivos personalizados de ambas as empresas devem estar disponíveis comercialmente ainda em 2022. 

 

Fonte: Canaltech 

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Reuters

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