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Cientistas fazem engenharia reversa em carro da Tesla e divulgam segredos da marca

Cientistas do Instituto Forense da Holanda (NFI) fizeram engenharia reversa em um carro da Tesla e revelaram alguns “segredos” da marca.

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Os veículos da Tesla armazenam milhares de informações do veículo e modo de condução dos motoristas, e entre os dados armazenados e não divulgados, se destacam:

  • Velocidade;
  • Posição do pedal do acelerador;
  • Ângulo do volante;
  • Uso do freio.

Segundo o Instituto Forense da Holanda, alguns desses dados podem ser armazenados pelo período de até um ano.

Engenharia reversa em carro traz riqueza de informações

Uma equipe comandada por Francis Hoogendijk, mestre em ciências que trabalha no Departamento de Tecnologia Digital e Biometria do Instituto Forense da Holanda, realizou a engenharia reversa nos dados de um veículo da Tesla que se envolveu em um acidente com o piloto automático acionado.

Segundo o pesquisador, os dados encontrados trazem uma riqueza de informações para investigadores forenses e analistas de acidentes de trânsitos.

De acordo com Hoogendijk, essas informações podem ajudar em uma investigação criminal após um acidente de trânsito fatal ou acidente com ferimentos.

Posicionamento da Tesla

O pesquisador também destacou que a marca criptografa seus dados com objetivo de se proteger da concorrência.

Entretanto, libera filmagens e informações caso os proprietários envolvidos em acidentes peçam formalmente, apenas o que é solicitado e por um tempo específico.

Desse modo, Hoogendijk destaca que a marca deixa de fora subconjuntos que poderiam ser muito úteis às análises.

O cientista também deixou claro que agora essas informações foram “descobertas”, alguns dados podem ser solicitados ainda mais especificamente para descobrir a verdade de um acidente.

Mais informações descobertas

Os cientistas também obtiveram dados “secretos” quanto ao funcionamento do sistema de registro dos Model:

  • S;
  • 3;
  • X;
  • Y.

A equipe observou detalhadamente o software, a fim de estimar quais dados podem ser reivindicados com base em informações que um carro armazena, de qual fonte e também com que frequência fazem isso.

Além disso, Hoogendijk afirmou que também é preciso saber como exatamente esses dados correspondem à realidade.

O Instituto Forense da Holanda também testou a precisão do armazenamento dos dados nos logs em 2019 e 2020 com um Tesla Model S.

O principal objetivo era registrar a precisão das medições registradas, o qual surpreendeu a equipe, uma vez que as medições de velocidade foram muito precisas, com desvios inferiores a aproximadamente 1 quilômetro por hora.


Fonte: Canaltech

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Tesla

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