Sustentabilidade

Máquina extrai 4 mil toneladas de CO2 da atmosfera por ano para produzir rochas

A maior usina do mundo que tem como objetivo sugar dióxido de carbono (CO2) do ar, e é capaz de extrair 4 mil toneladas por ano, para produzir rochas.

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A extração dessas 4 mil toneladas por ano de dióxido de carbono são equivalentes às emissões de aproximadamente 870 carros convencionais.

O anúncio da usina foi realizado nesta última quarta-feira (8), pela Climeworks, empresa da Suíça, e pela Carbfix, da Islândia.

A máquina, chamada de Orca, devido à palavra islandesa “orka” (que significa energia), deverá ficar localizada de forma estratégica ao lado da Usina Geotérmica Hellisheiði, na Islândia.

Máquina que suga CO2 e transforma em rocha começa a funcionar na Islândia

Para produzir rochas, o custo da planta é alto

A planta construída por ambas empresas (Climeworks e Carbfix) custou aproximadamente entre US$ 10 e 15 milhões somente para sua construção.

A Orca é composta por quatro unidades, sendo que cada uma é composta por duas caixas de metal, similares a contêineres de transporte de carga.

Na usina, são utilizados ventiladores, responsáveis por puxar o ar para um coletor com um filtro dentro interno. Quando o material do filtro é preenchido com o dióxido de carbono, o coletor é fechado.

Posteriormente, a temperatura também é elevada, com o principal objetivo de que o gás, que é altamente concentrado, possa finalmente ser coletado.

Quando coletado, o CO2 é misturado à água antes de ser injetado a uma profundidade de 1 mil metros na rocha basáltica próxima à usina, onde é mineralizado.

Custo-benefício da Orca

De acordo com Robert Bellamy, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, se trata de passo significativo em “mostrar ao mundo que a captura direta de ar e armazenamento podem ser aumentados”.

Entretanto, Bellamy também afirma que a empresa ainda deverá demonstrar que a economia da tecnologia pode ser ampliada.

 “Uma das críticas de longa data é que é muito caro, embora haja esperanças de que os custos possam ser reduzidos significativamente a longo prazo”

Robert Bellamy

A Climeworks ressaltou que atualmente o custo aproximado é de US $ 600 por tonelada de dióxido de carbono removido, porém afirma que esse valor poderá diminuir.

Segundo a empresa, esse valor pode chegar a US $ 100 a US $ 200 por tonelada dentro dos próximos 10 anos.

 


Fonte: Ciclo Vivo

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Climeworks

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