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Cientistas encontraram isótopos extraterrestres no oceano

Cientistas australianos encontraram isótopos extraterrestres altamente radioativos no oceano pacífico, a 1.500 metros de profundidade.

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Os isótopos encontrados foram o ferro-60 e o plutônio-240, ambos em altas concentrações no fundo do oceano.

Por não estarem presentes na natureza da Terra, os elementos devem ter vindo de fora do nossos sistema solar.

De acordo com os cientistas, a presença desses isótopos extraterrestres deverá auxiliar a entender mais sobre a física de eventos cataclísmicos como supernovas e colisões de estrelas de nêutrons.

De onde vieram os isótopos extraterrestres

Segundo os cientistas, o ferro-60 é normalmente produzido em explosões de supernovas (explosões estelares), além de outros elementos pesados.

Para os cientistas, encontrar o elemento em concentrações altas na crosta terrestre e totalmente isolado de processos humanos artificiais sugere um fluxo de entrada do isótopo no passado “geologicamente recente” da Terra.

A equipe destacou que foram detectados dois picos de ferro-60 nos últimos 10 milhões de anos em nosso planeta, provavelmente provenientes de explosões de supernovas próximas a Terra.

Após a descoberta do ferro-60, a equipe pesquisou outros elementos e encontraram uma quantidade “notável” de plutônio-244.

Já a origem do plutônio-244 é incerta, uma vez que há discordância na comunidade científica sobre sua produção.

Alguns cientistas acreditam que as supernovas também sejam o principal impulsionador, enquanto outros acreditam que somente colisões de estrelas de nêutrons poderiam impulsionar o isótopo.

Por fim, outros cientistas também acreditam que o plutônio-244 pode estar presente no meio interestelar.

Desse modo, o plutônio-244 é “varrido” por ondas de choque das supernovas, para então chegar a Terra.

Resultados do estudo

Encontrar o plutônio-244 associado a produtos de supernovas, como o ferro-60, foi a primeira evidência direta de que esse material vem de estrelas que estão morrendo/colidindo.

Além disso, o estudo também deverá construir conhecimento sobre as condições de explosões vizinhas, que já ocorreram há milhões de anos.

De acordo com os cientistas, o resultado final pode informar mais sobre os processos que ocorrem em supernovas e outras explosões destruidoras no espaço.


Fonte: Tecmundo

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Freepik

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